Everaldo usava em São Paulo um nome falso e é acusado de pelo menos três homicídios.
Foi descoberto após ter sua imagem divulgada na tevê, quando passou mal durante o seqüestro da filha e saiu numa maca.
O delegado adjunto da Polícia Civil de Alagoas, José Edson dos Santos, que chegou quarta a São Paulo, disse que ele estaria mais seguro preso do que em liberdade.
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Ele tem informação que pode ajudar a solucionar outros casos, podem querer matá-lo
- disse o delegado.
Além da traição, Marta Vieira teria descoberto que o marido integrava um grupo de extermínio, conhecido como "gangue fardada". A acusação foi feita nesta quinta, na TV Record, pelas irmãs da vítima, Claudilene e Rita Vieira. O diretor geral da Polícia Civil de Alagoas, Marcílio Barenco, afirmou que vai investigar o caso.
Marta desapareceu em 1 de abril de 1992. A última vez que foi vista com vida, segunda as irmãs, foi na Praça Deodoro, no centro de Maceió, onde se encontrou com Everaldo. Seu corpo foi encontrado em um canavial 15 dias depois. Na época, Everaldo não foi indiciado.
Everaldo é acusado de participar em Alagoas da morte do delegado Ricardo Lessa, em 1991, executado junto com o segurança e motorista. O
pai de Eloá nega as acusações
e está foragido. O advogado dele, Ademar Gomes, afirma que
ele corre risco de vida e
não deve se entregar.
Está sendo estudada a possibilidade de Everaldo ser incluído nos programas de Proteção a Testemunhas e Delação Premiada.
O Globo
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